Plano fundo



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quinta-feira, 29 de março de 2012

Diário



Poema: O que é Letramento?
Kate M. Chong

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.
Acesso dia 27/03/2012





ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

            Ao recordarmos como foi a nossa alfabetização, muitos foram os sentimentos, uns de alegria quando nos lembramos dos professores que nos incentivaram e nos ensinaram a ler e escrever, outros de tristeza de um tempo em que não podíamos expressar nossas expectativas e nem expor as ideias, pois eram tempos de aprendizagem decorada, repetitiva e sem significado algum para os alunos. Olhando assim, vemos que somos parte da história da educação brasileira ora como aluno ora como educador. E nesta dinâmica fomos atores dos métodos e modismos de cada época, mas de alguma forma estamos aqui professores letrados, e o preço destas experiências cada um leva em sua memória.
            Então através das memórias e experiências debatemos o texto, Alfabetização com receita e Alfabetização sem receita e a importância de entender a alfabetização e o letramento, e que estes dois processos devem acontecer juntos. Com isso, todo o processo de alfabetização fica claro no vídeo da Magda Soares onde aprendemos um pouco mais sobre o assunto.
            No trabalho em equipe construímos um Mapa Conceitual sobre este tema, então através da sua visualização verificamos que estes dois processos são indissociáveis e se ligam e interligam como uma teia que forma todo o processo de aprendizagem do aluno.
            Como atividade de casa tinha que criar uma receita de alfabetização, então aqui fica o registro da minha:



Receita para Alfabetizar

            Para que esta receita tenha um bom resultado, pegue um educador dê a ele uma boa dose de estudo sobre o desenvolvimento infantil, aprendizagem e dificuldades que podem intervir no processo de alfabetização e o conhecimento do contexto social que seu aluno está inserido. Depois após muito estudo e reflexão, junte amor e paciência com muitos gêneros textuais e de recheio músicas, brincadeira, teatro e tudo que possa estimular o seu aluno para o aprendizado.
                                                                    Josiane dos Santos Ferreira


Blog- Professora Angelis ( E M Jesuino Marcondes) – Alfabetizar com amor Angelis-http://angelis-alfabetizarcomamor-angelis.blogspot.com.br/

           
Indicação de texto para leitura
Alfabetização e letramento: duas facetas necessárias às práticas bem sucedidas
http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/alfabetizacao-e-letramento-duas-facetas-necessarias-as-praticas-bem-sucedidas-3049875.html

quarta-feira, 28 de março de 2012

Receita de Alfabetização e Alfabetização sem Receita

RECEITA DE ALFABETIZAÇÃO
Marlene Carvalho
Pegue uma criança de seis anos e lave-a bem. Enxugue-a com cuidado, enrolando-a num uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula. Nas oito primeiras semanas, alimente-a com exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha uma CARTILHA nas mãos da criança. Tome cuidado para que a criança não se contamine no contato com livros, jornais, revistas, e outros perigosos MATERIAIS impressos. Abra a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Quando tiver digerindo as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartinha. Cada uma deve ser mastigada no mínimo 60 vezes, como alimentação macrobiótica. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos. Mantenha a criança em banho-maria durante meses fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.
Ao fim do oitavo mês, espete a criança em um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela pelo menos 70% das palavras e frases engolidas. Se isto acontecer considere a criança alfabetizada. Enrole-a num papel bonito de presente e despache-a para a série seguinte.
Se a criança não devolver o que foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes forem necessárias. Ao fim de três anos, embrulhe a criança e coloque um rótulo: ALUNO RENITENTE.
ALFABETIZAÇÃO SEM RECEITA
Pegue uma criança de seis anos, ou mais, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar e examinar. Servem jornais velhos, revistas, embalagens, propaganda eleitoral, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo que tiver entulhado nos armários da escola e da sua casa. Convide a criança para brincar de ler, adivinhando o que está escrito: você vai descobrir que ela já sabe muitas coisas.
Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas de que gostam e não gostam. Escreva no quadro algumas coisas que foram ditas e leia em voz alta. Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas lojas, no ônibus, nas ruas, na televisão. Escrava algumas destas coisas no quadro e leis para a turma. Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos e não esqueça de mandá-la limpar o chão depois, para não criar problema na escola. Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinha, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de musica, adivinhações. Mostre para a criança alguns tipos de coisas escritas que talvez ela não conheça: um catálogo telefônico, um dicionário, um telegrama, uma carta, um bilhete, um livro de receitas de cozinha.
Desafie a criança a pensar ou ajudar o colega. Não se apavore se a criança estiver comendo letras: até hoje não houve caso de indigestão alfabética. Acalme a Diretora e a Supervisora se elas ficarem alarmadas.
Invente sua própria cartilha. Use a imaginação e sua capacidade de observação para ensinar a ler. LEIA E ESTUDE VOCÊ TAMBÉM.
Karine

O que é Letramento? - 2o. Encontro

 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
MAPAS CONCEITUAIS





domingo, 25 de março de 2012

Diário

Primeiro encontro - 20/03/12.
Rico em questionamentos, abordagens e reflexões sobre à arte de ensinar.
Objetivo: oferecer suporte para os professores para elevar a qualidade do ensino.
Leitura de poemas, história, mensagens e textos informativos.
Este é um programa de formação continuada para professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental.
Troca de experiências, esclarecimento de dúvidas, exposições de idéias, tudo, para viabilizar a construção do conhecimento e estabelecer novas compreensões referentes ao ensino da leitura e da escrita.
Reflexões sobre notas do IDEB – analisar o contexto escolar.
Alfabetizar letrando é possível?
Métodos para ensinar ler e escrever? Qual é o mais eficaz?
Explicação dos conceitos sobre alfabetização e letramento.
Não há saber maior ou menor e sim saberes diferentes!
Trabalhar significativamente é a proposta ideal.
O que marcou do primeiro encontro: Não basta mais saber ler e escrever tão somente, é preciso saber fazer uso da leitura e da escrita. Hoje, saber ler e escrever de forma mecânica não garante a uma pessoa interação plena com os diferentes tipos de textos que circulam na sociedade. É preciso ser capaz de não apenas decodificar sons e letras, mas entender os significados e usos das palavras em diferentes contextos.

Aluna: Vera Tauffer